Posts

The power of Brazilian favelas.

avatar of @wiseagent
25
@wiseagent
·
0 views
·
5 min read

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

Brasil Escola

Within a political photograph where there is a socio-political-cultural reality that is still extremely unequal (on all possible and imaginable fronts), the “marginalization” of people segregated into classes is one of the saddest realities here in Brazil. At the bottom of the pyramid are the favela residents, who continue to be seen as the “worst” part of society. A stupid context, which should never have existed, but which is still real when fed by a part of society, which raises prejudice as the main “flag of life”.

Ironically, it is precisely this part of the population that is routinely (not to say always) forgotten by the government, but which, at the same time, continues to prove its value to be seen as an active part within the development of the country as a whole. According to research by Data Favela, if all Brazilian favelas (which currently add up to a total of 13,151 mapped so far) formed a state, it would be the third with the largest population in Brazil. In financial terms, in total (until the end of 2022), R$ 200 million was the estimated income.

Agência de Notícias das Favelas

This value represents the high purchasing power and opening of own businesses of favela residents across the country. The desire to undertake (with all the legal processes properly carried out) is very strong in this population and this shows how much they are part of the economic development in full swing in Brazil. However, the rates are still low (only 5.2 million people living in favelas are entrepreneurs) when other comparisons are made with other social classes. High purchasing power dictates the rules... But that needs to change.

The increase in the number of people currently living in the favelas is a direct reflection of the “exodus” that is taking place amidst the growing difficulties of buying a home or renting a property (due to increasingly high rates). Basically, people rush to live where housing offers are cheaper. However, in the midst of this chaotic scenario, favela residents continue to prove how necessary they are for the country to achieve an increasingly significant GDP at the end of each year. A people more than necessary, essential.


El poder de las favelas brasileñas.

Dentro de una fotografía política donde hay una realidad socio-política-cultural todavía extremadamente desigual (en todos los frentes posibles e imaginables), la “marginación” de las personas segregadas en clases es una de las realidades más tristes aquí en Brasil. En la base de la pirámide están los residentes de las favelas, quienes continúan siendo vistos como la “peor” parte de la sociedad. Un contexto estúpido, que nunca debería haber existido, pero que sigue siendo real cuando lo alimenta una parte de la sociedad, que enarbola el prejuicio como principal “bandera de vida”.

Irónicamente, es precisamente esta parte de la población la que rutinariamente (por no decir siempre) olvida el gobierno, pero que, al mismo tiempo, sigue demostrando su valor para ser vista como parte activa dentro del desarrollo del país. como un todo. Según una investigación de Data Favela, si todas las favelas brasileñas (que actualmente suman un total de 13.151 mapeadas hasta el momento) formaran un estado, sería el tercero con mayor población de Brasil. En términos financieros, en total (hasta finales de 2022), R$ 200 millones fue el ingreso estimado.

Este valor representa el alto poder adquisitivo y la apertura de negocios propios de los residentes de las favelas de todo el país. El deseo de emprender (con todos los procesos legales debidamente realizados) es muy fuerte en esta población y eso demuestra cuánto son parte del desarrollo económico en pleno desarrollo de Brasil. Sin embargo, las tasas aún son bajas (solo 5,2 millones de personas que viven en las favelas son emprendedoras) cuando se hacen otras comparaciones con otras clases sociales. El alto poder adquisitivo dicta las reglas... Pero eso tiene que cambiar.

El aumento en el número de personas que actualmente viven en las favelas es un reflejo directo del “éxodo” que se está dando en medio de las crecientes dificultades para comprar una casa o alquilar una propiedad (debido a tarifas cada vez más altas). Básicamente, la gente se apresura a vivir donde las ofertas de vivienda son más baratas. Sin embargo, en medio de este escenario caótico, los habitantes de las favelas continúan demostrando cuán necesarios son para que el país logre un PIB cada vez más significativo al final de cada año. Un pueblo más que necesario, imprescindible.


O poder das favelas brasileiras.

Dentro de uma fotografia política onde há uma realidade sócio-político-cultural que ainda é extremamente desigual (em todas as frentes possíveis e imagináveis), a “marginalização” das pessoas segregadas em classes é uma das realidades mais tristes aqui no Brasil. No topo mais baixo da pirâmide, estão os moradores das favelas, que seguem sendo vistos como a “pior” parte da sociedade. Um contexto estúpido, que nunca deveria ter existido, mas que ainda é real quando alimentado por uma parte da sociedade, que levanta o preconceito como à principal “bandeira de vida”.

Ironicamente, é justamente essa parte da população que, corriqueiramente (para não dizer sempre), é esquecida pelo governo, mas que simultaneamente, seguem provando o seu valor para serem visto como uma parte atuante dentro do desenvolvimento do país como um todo. De acordo com a pesquisa da Data Favela, se todas as favelas brasileiras (que atualmente somam uma quantia de 13.151 mapeadas até então) formassem um estado, ele seria o terceiro com a maior população do Brasil. Em termos financeiros, no total (até o fim de 2022), R$ 200 milhões foi a renda estimada.

Esse valor representa o alto poder de aquisição e abertura de negócios próprios dos moradores de favelas de todo o país. O desejo de empreender (com todos os processos legais feitos apropriadamente) é muito forte nesta população e isso mostra o quanto elas fazem parte do desenvolvimento econômico em plena atividade no Brasil. No entanto, os índices ainda são baixos (apenas 5,2 milhões de pessoas que moram em favelas são empreendedoras) quando outras comparações são feitas com outras classes sociais. O poder aquisitivo elevado dita as regras... Mas isso precisa mudar.

O aumento no número de pessoas que atualmente vivem nas favelas, é um reflexo direto do “êxodo” que acontece em meio as crescentes dificuldades de conseguir comprar uma casa própria ou de alugar algum imóvel (devido as taxas cada vez mais altas). Basicamente, as pessoas correm para viver onde as ofertas de moradia são mais baratas. Porém, no meio desse cenário caótico, os moradores das favelas continuam provando o quanto eles são necessários para que o país consiga ter um PIB cada vez mais significativo ao final de cada ano. Um povo mais do que necessário, essencial.