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Diário de Quarentena #29

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@matheusggr
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Seguindo na quarentena.

Estava refletindo sobre essa negação da realidade atual, que já era de antes da pandemia da COVID-19, mas que está muito evidente em vigência do momento atual.

Ontem foi mais um dia de manifestação de simpatizantes do governo Bolsonaro, com agromerações, e apoio do presidente.

Enquanto quebramos recordes, atrás de recordes, em relação a incidência e mortalidade da COVID-19.

Mesmo em curva ascendente, e sem um protocolo ativo de intervenção sanitária, o governo segue tomando como pauta principal a crise institucional política, não só promovendo-á, como perpetuando a mesma.

Muita gente ainda nega o grave momento que estamos. Até mesmo quando representados em gráficos estatísticos, realizados por gente extremamente capacitada. Como o negacionista e velho conhecido da saúde mental, Osmar Trevas, que ainda é médico.

A metodologia científica é complexa, tive na faculdade, e cai muito na prova de residência, é uma dificuldade tremenda. E é o corte entre a medicina teológica, para medicina científica. A conhecida medicina baseada em evidências.

Existem diferentes tipos de estudos. Assim como diversos conceitos como incidência, prevalência, metanálises, falso positivo, falso negativo, eficácia, odds ratio, logarítimos, e muitos outros conceitos, que são conceitos matemáticos na epidemiologia. Existe gente especialista só nisso, como por exemplo os epidemiologistas.

Os trabalhos realmente científicos, geralmente o realizador do trabalho (ex médico), contrata matemáticos ou estatísticos para ajuda na realização dos cálculos.

Mas na negação da realidade, nada disso tem valor. Não há um saber, não há saber. Só o que importa é o gosto, o achismo. Em termos técnicos, pessoas que sucumbem ao narcisismo, que nada mais é que, o amor a sí próprio, à própria imaginação.

Não é a toa que na história não faltam exemplos. Ídolos que capturam almas, como Jim Jones, L. Ron Hubbard, Hitler, Mussolini, Lenin, Getúlio Vargas e tantos outros.

Tudo pela profunda necessidade humana de dar sentido a suas vidas, das suas necessidades, faltas, frustrações, alegrias, raivas, e tudo que é vivido.

Tudo por prazer. Mesmo que não pareça.

Até!